“A Regra de Ouro na Educação Infantil”
Não se impressione com o que sai da boca do filho na hora da raiva, você irá enfrentar muitos desses desafios na maternidade .Guarde essa regra, pois ela vai lhe poupar de bancar a Maria do Bairro quando a criança disser que vai embora de casa.
A minha, aos cinco anos, diante da dureza de não poder ir brincar na casa de uma amiguinha, disse brava: “Mãe, eu não te amo mais”.
“Memórias de Maternidade: Um Filme de Amor e Desafios”
Esse anúncio transpassou meu peito e convocou minha memória, que rapidamente montou um filme, como aqueles que o celular faz sozinho com nossas fotos.
Os enjoos da gravidez, as contrações do trabalho de parto, a saída de maternidade de mais de 300 reais para uma menina de 3 dias, as noites em claro…
Cenas que passavam em minha mente ao som da voz da minha vó: “uma mãe é para cem filhos, mas cem filhos não são para uma mãe.”
Qual era a regra mesmo? Ah, a de não levar para o coração!
Fiquei sentada na cama e ela lá no canto, encolhidinha, lágrimas escorrendo pelo rosto. Guardei silêncio (outra regra de ouro para enroscos com os quais não sabemos lidar imediatamente).
“O Amor Infinito de uma Mãe: Uma Lição de Graça”
Então lembrei que mãe é mãe e não espera nada em troca, nem mesmo pelo amor do filho. Olhei aquele fiapinho de gente, gente como eu, e falei algo mais ou menos assim:
“Pois eu te amo. E não importa quanta raiva você tenha no coração agora, eu vou te amar do mesmo jeito e pra sempre. Vou te amar quando estiver alegre e quando estiver triste, calma ou brava. No entardecer, no meio da noite e ao amanhecer. Porque eu te amo com a minha vida e enquanto eu viver, vou te amar. E nada do que você fale ou faça vai mudar isso.”
Ela começou a chorar mais ainda, abriu os braços e veio em minha direção: “eu te amo, mãe. Mas eu estava com raiva”.
Abracei minha filha e tive a certeza de que Deus estava ali naquele abraço, me dizendo: “Isso, filha! É esse o seu lugar. Dê a ela o que recebe de mim. Deixe que sua pequena experimente um pouco o frescor da minha Graça.”
Que me desculpem os entusiastas do amor como uma descoberta recente na educação dos filhos, pois para o cristão atento, o amor é e sempre será o que nos guia. Na teoria, o amor é um conceito, mas nós bem sabemos que ele é uma Pessoa e que sem Ele nada podemos fazer.
Texto de @roselimendonca.escritora
Considerações finais
O relato comovente sobre a experiência da mãe diante das palavras impulsivas de sua filha proporciona uma profunda reflexão sobre a jornada da maternidade. Inicialmente, a autora compartilha uma regra valiosa: não se impressionar com as palavras ditas na hora da raiva.
Ao relembrar os desafios da gravidez, do parto e das noites em claro, a autora habilmente nos conduz por uma viagem pelas diferentes fases da maternidade. Nesse contexto, a voz sábia de sua avó ressoa, recordando-nos que uma mãe está lá para cem filhos, mas cem filhos não são necessariamente para uma mãe.
A regra de não levar para o coração é habilmente destacada como uma estratégia valiosa para lidar com situações delicadas. Além disso, o silêncio é mencionado como uma regra de ouro, proporcionando espaço para reflexão em momentos de incerteza.
No desfecho, marcado por lágrimas de reconciliação e um abraço caloroso, simboliza a presença de Deus naquele momento. Aqui, a autora recorda à mãe seu papel e permite que sua filha experimente a graça. A conclusão enfatiza que, para o cristão atento, o amor não é apenas um conceito, mas uma Pessoa, uma força transformadora que guia e sustenta, permeando cada aspecto da maternidade. Dessa forma, o texto ressalta a importância desses elementos ao longo da narrativa, criando uma conexão coesa e fluida entre as diferentes partes do relato.